Alguns pacientes que utilizam sensores de glicose e bombas de insulina podem desenvolver ao longo do tempo uma reação de contato na pele, algumas vezes impossibilita a continuidade no uso desses sistemas. Uma das substâncias responsáveis tem o nome de Isobornyl Acrylate ( mais conhecida pela sigla I.B.O.A.). As reações vão desde uma vermelhidão leve com coceira até formação de pequenas vesículas com saída de secreção transparente. Algumas estratégias podem ser usadas na tentativa de se formar uma barreira ( química ou física ) de proteção entre a pele e o adesivo, impedindo dessa forma o contato e o desenvolvimento da reação . Infelizmente nem sempre o resultado é satisfatório. Mudar o local da inserção do novo cateter ou sensor não impede o desenvolvimento da dermatite em áreas previamente livres de lesão . A expectativa é que futuramente os adesivos sejam produzidos com substâncias de menor potencial de desencadear dermatites de contato.

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