As bombas de insulina que não utilizam cateter (conhecidas como “patch pumps” ou bombas adesivas) tem algumas vantagens em relação às convencionais. São menores, mais simples de usar, mais discretas, resistentes à água, em geral com custo um pouco mais baixo e mais recentemente alguns modelos permitem integração com sensor de glicose. O princípio de funcionamento delas é simples: Um dispositivo é aplicado sobre a pele, onde uma cânula fica inserida. Esse dispositivo tem um reservatório que será preenchido com insulina toda vez que o sistema for substituído. Em geral as trocas acontecem a cada 72 horas, porém como qualquer bomba de insulina, eventualmente há necessidade de trocas mais frequentes em alguns momentos. Essas bombas são controladas por um dispositivo que parece um smartphone, onde toda a programação, ajustes, informações sobre valores de glicose e alimentação são inseridos para a dose de insulina ser calculada e transmitida sem fio para a bomba propriamente dita. Os modelos mais conhecidos já são comercializados fora do Brasil, mas a tendência é que ao menos de imediato um deles seja aprovado para uso em nosso país, além de outras empresas que fabricam sistemas de infusão comecem a lançar suas bombas adesivas.

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