A gripe A é uma doença respiratória aguda e é diferente de uma gripe comum, por ser causada por um subtipo distinto do vírus influenza.

O H1N1 traumatizou o mundo ao causar uma pandemia em 2009, com mais de 50 mil casos registrados e cerca de 2 mil mortes. A doença é transmitida de pessoa a pessoa pelo contato com secreções respiratórias e causa febre alta, dificuldades respiratórias, coriza, dor de garanta, mal-estar e fortes dores no corpo e na cabeça.

Existem atualmente dois tipos de vacina contra a Influenza. Uma das vacinas é trivalente, ou seja, imuniza contra três tipos distintos do vírus influenza (gripe). Além desta, existe também uma vacina tetravalente, contra quatro tipos de vírus. A vacina trivalente, distribuída na rede pública, combate os vírus tipo A H1N1, tipo A H3N2 e o vírus do tipo B. Já a vacina tetravalente, aplicada apenas em clínicas particulares, tem proteção contra duas linhagens da gripe B, ou seja, uma linhagem a mais que a vacina trivalente.

A partir de 6 meses de idade, todos podem tomar a vacina. O sistema público de saúde distribui gratuitamente a vacina apenas para alguns grupos de maior risco de desenvolver complicações respiratórias, como portadores de diabetes, gestantes, portadores de asma, crianças até 5 anos, idosos, indígenas e portadores de outras doenças crônicas.

Os pacientes portadores de diabete tipo 1 ou tipo 2 podem e devem receber a vacina para proteção das formas graves de Influenza. Mesmo recebendo a vacina, caso apresentem sintomas como febre, dor no corpo, tosse, congestão nasal e coriza, procurem um pronto atendimento. Os grupos de risco se beneficiam da introdução de uma medicação oral que combate o vírus quando utilizada no início do quadro clínico.

A vacina é segura com baixa incidência de efeitos colaterais. Lembrando que ela protege contra as formas graves da influenza e não contra todos os tipos de gripe.

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